A Avalanche

No Inicio de 1999 nascia um dos maiores fenômenos evangélicos do Brasil, e talvez do mundo: Bola De Neve Church.

Uma idealização de Rinaldo de Seixas Pereira, o Apóstolo Rina, ex-usuário de drogas, que após contrair uma hepatite teve um encontro com Deus.

O nome da igreja, pra quem ainda não compreendeu, faz referência a uma avalanche, que começa com uma pequena bola de neve, e depois cresce.

E cresce muito. A expansão da Bola de Neve Church, no cenário evangélico atual, é extremamente significativa. Hoje ela atrai jovens de classe média e alta, e até mesmo, em alguns casos, celebridades.

Vale lembrar que a Bola de Neve Church, ao contrário do que algumas pessoas pensam, faz “linha dura” em relação a alguns preceitos bíblicos, como a virgindade até o casamento, por exemplo.
Ok...ok....onde você quer chegar Matheus?

Acho que nem eu, e absolutamente ninguém pode julgar o estilo ‘Bola de Neve’ de pregar o evangelho. Se eles são irreverentes, se fazem dos cultos uma oportunidade para se divertir, não somos nós que podemos julgar. Se eles estão certos ou não, se podem ser considerados como uma igreja evangélica ou não, não quero, e nem vou entrar no mérito da questão. O que quero tratar é outro ponto: a aceitação.

Se por um lado a igreja cresce absurdamente, o preconceito por parte de outras ‘denominações evangélicas’ cresce na mesma proporção. Ser diferente é, e sempre será, um imenso problema. O tão falado preconceito, que é abominado por qualquer cristão decente, é praticado pelos mesmos (vale lembrar que NUNCA devemos generalizar, obviamente, existem muitos cristãos não preconceituosos).

A maioria de nós nunca entrou em um templo da Bola de Neve Church, e, conseqüentemente, não faz a menor idéia de como funciona a igreja, logo, como poderemos julgá-los? Afinal, eles estão aí, fazendo o que muitas de nossas igrejas não fazem normalmente, que é buscar o jovem onde ele está, e principalmente, aceitá-lo como ele é. É muito comum encontrar representantes da Bola de Neve Church em eventos e locais ‘não-cristãos’, como faculdades, academias, etc.

Enfim, acho que todos nós podemos aprender com essa ‘avalanche’. O modo como eles tem difundido a palavra de Deus (e novamente falo, NÃO vamos discutir se eles pregam a palavra de Deus correta ou não) é fantástico. A utilização de mídias mais jovens, como a internet, é muito bem explorada por eles. A apresentação da Bíblia com uma linguagem jovem é atraente a esse mesmo público e gera identificação.

E se ao invés de ficarmos discutindo se eles realmente pregam o evangelho, nós nos utilizarmos das suas técnicas? (que ninguém, absolutamente NINGUÉM, deve discordar que são bem sucedidas, afinal eles estão atraindo muitos³ jovens).

É um conceito bastante antigo aprender com os erros, e principalmente com os acertos dos outros, e às vezes nós não fizemos isso. Não é mesmo?
Não critique. Aprenda.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/